quarta-feira, 5 de junho de 2013

Aprenda a ler o ambiente

Com a chegada de um novato à empresa, pouca coisa muda em termos de processos e entregas, mas toda essa dinâmica é muito nova e diferente para quem chega, principalmente àqueles que possuem pouca ou nenhuma experiência. Os profissionais de RH são categóricos ao afirmar que o principal problema da nova geração de profissionais está em analisar e entender como funciona o código de ética das empresas. Não é um absurdo, uma vez que o novo profissional está acostumado com a relação entre amigos e colegas de sala, ou no máximo pais e professores, com quem existe uma relação mais aberta. Lidar com gestores, coordenadores e chefes pode não ser tão simples.

Algumas atitudes dizem muito a respeito de você e é preciso estar ciente que os gestores, na maioria das vezes, conseguem fazer esse tipo de leitura com certa facilidade. Quando surgir alguma dúvida, não hesite em perguntar, ninguém é obrigado a saber e sanar a dúvida pode gerar um resultado menos constrangedor do que arriscar fazer errado. 

Existe, nos iniciantes, uma tendência a tentar imitar o comportamento de outros funcionários quando surge a insegurança, mas isso não é sadio para a carreira. “Isso pode inibir o seu desempenho, pois tolhe a própria sensibilidade. Para saber como agir, é preciso ter um distanciamento das situações e se esforçar para analisar as posições de outras pessoas”, afirma Tiago Matheus, psicanalista e professor da Fundação Getulio Vargas de São Paulo

Analisar as posições de outras pessoas não tem nada a ver com imitar comportamento, mas sim separar atitudes negativas de positivas e perceber quais delas podem ser saudáveis para o seu futuro na empresa. O mais importante é ter tato e saber quando falar e o que falar. Mas mais importante, fale e seja você. Ser omisso também não é bom negócio.

Fonte da imagem: Corbis Imagens

terça-feira, 4 de junho de 2013

Chances no vestibular de inverno


As férias de meio de ano são uma pausa no momento de dedicação a educação, mas apenas para aqueles que já passaram no vestibular. O meio do ano é um período chave para algumas pessoas que não conseguiram ingressar na universidade durante o vestibular no começo do ano. Entre outras vantagens, fazer vestibular no meio do ano tem menos concorrência, pois o candidato não vai concorrer contra aqueles que estão em maratona de estudos para o vestibular e para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). 


Durante o chamado vestibular de inverno, serão 57 mil vagas para os aspirantes a universitários buscarem o seu lugar ao sol nas faculdades. Apenas as melhores universidades paulistas que abriram vestibular foram consideradas, aquelas que obtiveram nota igual ou superior a 3 no Índice Geral de Cursos (IGC), o índice máximo vai até 5. 

Das instituições que abriram vestibular de inverno, apenas duas delas possuem nota máxima no IGC, sendo uma delas a FGV-EAESP. Embora neste vestibular a concorrência seja menor, ainda levam vantagem os vestibulandos que estudaram desde o começo do ano.

Fonte da imagem: Corbis Imagens

sexta-feira, 31 de maio de 2013

Medo da inflação diminui procura por produtos de alto valor


Apesar do poder de compra do brasileiro estar bom, a inflação atingiu o país e o preço da refeição fora de casa aumentou 9,5% no ano passado, segundo dados do IBGE. Devido ao aumento, o consumidor tem se prevenido de fazer extravagâncias desnecessárias na hora de comer fora, por exemplo. Com essa leve queda na intenção de consumo dos compradores, os estabelecimentos tiveram que tomar uma iniciativa para não deixar as vendas caírem. 

Foi o que aconteceu visivelmente com as redes de cafeteria. Esse é um tipo de negócio que vende um produto considerado Premium por seu alto valor agregado e preço, e que precisa concorrer contra padarias e contra o cafezinho caseiro, que, por um lado, não oferecem o conforto e não possuem o mesmo valor agregado. “Isso cria um dilema para o posicionamento das marcas. Elas se veem obrigadas a concorrer com padarias que se sofisticaram nos últimos anos, mas que não têm um ambiente tão aconchegante”, afirma o professor Juracy Parente, professor da FGV-EAESP

Com a queda no poder de compra do brasileiro causado pelo temor da inflação, esse é um produto que rapidamente sai da lista de prioridade dos consumidores. A solução encontrada foi oferecer combos pré-definidos, com o benefício do desconto. Além de garantir que as vendas continuem boas, esse tipo de estratégia permite que a marca aumente o ticket médio das lojas, trabalha a venda de produtos específicos e facilita a escolha do cliente, além de induzir o cliente a compra.

Fonte imagem: Corbis Imagens

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Criar subgrupos pode ser solução para inovação

Um dos diferenciais apresentados por pequenas empresas geralmente é a facilidade de diálogo entre os donos e os colaboradores, muitas vezes facilitados por não haver aquela hierarquia fechada e antiga que dificulta o canal de comunicação. Esse é um dos principais motivos para o volume maior de inovação apresentado por essas empresas menores. 

Mas agora começa a chegar no Brasil um novo conceito que segue a mesma lógica, mas para ser aplicado em grandes corporações. Trata-se de subgrupos, células destacadas de tamanho inferior aos departamentos das empresas, que são escolhidas por sua capacidade de inovação. Assim, esses subgrupos - que na maioria das vezes não passa de 10, 15 pessoas - podem se dedicar integralmente a projetos de inovação, e o melhor, com um canal de comunicação aberto (e direto) com um superior, que também estará destacado exclusivamente para este projeto. 


Assim, a célula destacada ganha um quê de empresa pequena, com aporte para inovação e canal aberto para conversar com os superiores, mas sem os problemas de estrutura e de falta de recursos para investir na nova ideia. 


Mas existem pontos a serem debatidos nessa estratégia. O primeiro deles é o cuidado para não afastar demais essas células dos outros departamentos da empresa, a ponto de isolar o núcleo, criando uma microestrutura que pode acabar criando competição interna e isso vai atrapalhar a continuidade do projeto. Existe também um sentimento de falsa liberdade, que poderá causar conforto e até acomodação por parte dos membros do grupo. 

“Uma equipe pequena melhora o relacionamento entre as pessoas, mas cabe ao líder mostrar que há um objetivo importante a ser atingido. É um meio-termo muito importante", afirma Luiz Carlos Di Serio, coordenador-adjunto do Fórum de Inovação da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV-EAESP). Esse meio-termo do líder é o termômetro que indica se o projeto está funcionando ou não, e é ele quem irá decidir sobre sua continuidade.

Fonte da imagem: Corbis Imagens

segunda-feira, 27 de maio de 2013

A importância das universidades brasileiras


Com a iminente aproximação da Copa do Mundo e posteriormente das Olimpíadas, o foco das mídias para esses eventos é quase integral; pelo menos, da mídia brasileira. Enquanto os veículos brasileiros insistem em “esquecer” de abordar temas mais abrangentes, a Forbes americana publicou uma matéria, no último dia 10, destacando a importância das universidades brasileiras para o século XXI em todo o mundo. 

A publicação foi escrita por um empresário americano que atualmente reside no Brasil, mais especificamente em São Paulo. Ele inclusive chega a citar em seu texto a cegueira brasileira acerca de temas que não estejam conectados à Copa e Olimpíada e sobre o desconhecimento de grande parte da população da importância - e qualidade - das instituições de ensino brasileiras. O texto destaca o papel das universidades no recente e crescente sucesso nacional, por meio da educação, formação de lideranças e inovação tecnológica. 

Segundo o autor, o que comprova essa tese é a constante presença de universidades estrangeiras no país, por meio de parcerias com instituições brasileiras ou universidades que fixam escritórios no país, como é o caso da Harvard e da Universidade do Sul da Califórnia. 

Para finalizar, o autor lista algumas universidades que, segundo ele, merecem destaque por seus cursos. Elogia principalmente as escolas de negócios do país, globalmente conhecidas, como é o caso da FGV-EAESP.

Fonte da Imagem: Corbis Imagens

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Créditos podres podem ser bons negócios



Créditos podres são aquelas dívidas vencidas, que acumulam juros e são cada vez mais difíceis de abater. É nesse cenário de desespero que algumas empresas se desenvolvem, antes conhecidas como abutres, mas que agora preferem o título de recicladores de crédito. São companhias que compram dívidas vencidas e as renegociam com condições de pagamento que os bancos e as instituições financeiras geralmente não aceitam. 

É um negócio benéfico, pois credores e devedores quitam suas dívidas, ao passo que as negociadoras de crédito lucram ao pagar barato numa dívida quitada. O momento não podia ser melhor para as empresas do ramo, como afirma o professor William Eid, coordenador do Centro de Estudos em Finanças da FGV-EAESP. “Os últimos anos foram fartos pela concessão de crédito e pela consequente alta da inadimplência. Mesmo com a economia se recuperando, o mercado de créditos podres tende a crescer”, afirmou Eid.

Fato que permite esse tipo de negócio é a aceitação dessas empresas por negócios que bancos recusariam sem pestanejar. Descontos estão presentes entre elas e, além deles, essas empresas costumam aceitar bens e até outras dívidas no lugar do pagamento em dinheiro. 

Fonte Imagens: Corbis Imagens

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Renovação nas escolas para atender novo mercado de trabalho

Mudanças no mercado de trabalho brasileiro levaram o país a sofrer com uma baixa na oferta por mão de obra qualificada. Isso é reflexo do bom momento vivido pelo Brasil economicamente, que gerou um crescimento desenfreado na demanda por profissionais qualificados, algo que o mercado de trabalho brasileiro não suportou. Isso é causado pela falta de capacitação dos profissionais atuantes no mercado de trabalho, reflexo de baixos investimentos que o país teve em educação.

A multiplicação descontrolada das instituições de ensino e a falta de controle da qualidade de ensino têm culpa nisso. Assim, é comum termos casos de profissionais graduados e com experiência no mercado de trabalho que não atendem às necessidades das corporações por falta de capacitação. Como dizem gestores experientes, uma faculdade fácil irá gerar um caminho difícil no mercado de trabalho.

Pensando nisso, as escolas mais tradicionais estão buscando diferenciar seus estudantes no mercado de trabalho, oferecendo grades mais elaboradas ou novos cursos que buscam atender as necessidades globais do mercado de trabalho. É o caso da FGV-EAESP, tradicional escola de negócios de São Paulo, muito conceituada no mercado de trabalho e que está apostando em interação dinâmica com o mercado de trabalho e professores atuantes nele. Identificar demandas do mercado de trabalho e ajustar a grade a essas necessidades está entre os diferenciais da EAESP.

Para Paulo Lemos, Diretor Adjunto da FGV-Management de SP, a ampliação do leque de opções para pós-graduação está diretamente ligada à demanda do mercado de trabalho. "Antes, o funcionário tinha bastante tempo para aprender com seus colegas tudo o que precisava e, muitas vezes, permanecia por décadas na mesma empresa”, explica, evidenciando que o profissional precisa se adequar às novas regras do mercado de trabalho. "Hoje, ele tende a ficar menos tempo na organização, mas tem de gerar resultados de imediato", conclui Lemos.

Fonte da imagem: Corbis Images