sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Assistência médica no exterior


Muito se critica sobre a assistência médica brasileira. Realmente, há muitas falhas estruturais no serviço, mas em outros países, como nos Estados Unidos, a grande maioria das empresas não disponibiliza planos de saúde aos seus funcionários e mais de 50 milhões de cidadãos não possuem condições para bancar um plano próprio, situação agravada pelos cerca de 12 milhões de estrangeiros que vivem de forma irregular no país. Por isso, muitos desses imigrantes preferem usar o sistema de saúde em seus países de origem, quando viajam para visitar a família.

Alguns estados, como Massachusetts, tem realizado esforços no sentido de ampliar o respaldo e acesso da população aos serviços básicos de saúde, inclusive aos imigrantes ilegais. No entanto, é preciso entender que essa realidade encontrada naquele estado é bem diferente do resto dos Estados Unidos, como as províncias de Virgínia, Colorado, Arizona e Geórgia, que têm aprovado leis para dificultar o acesso dos estrangeiros à saúde.

Alguns esforços têm sido tomados para mudar essa realidade. “O governo Barack Obama, até o momento, tem tido a coragem de começar a enfrentar problemas dessa ordem, e parece ter consciência de que as questões trazidas por fenômenos como a imigração exigirão novas formas na condução das políticas sociais. Resta ver se Obama terá respaldo político suficiente para avançar em direção a uma solução definitiva”, relata Norberto de Almeida Duarte, professor da FGV-EAESP.

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Aprendendo na vida real


No estudo de Administração de Empresas, é importante adquirir uma vivência empresarial, mesmo que de modo simulado, como nos estudos de caso, que nada mais são do que relatos de uma situação real de negócios por um determinado tempo, a fim de motivar os alunos a refletirem sobre um problema e pensar numa solução adequada.

Para o professor da FGV-EAESP, Rodrigo Bandeira de Mello, o método de ensino baseado em casos não é uma exclusividade do ensino em Administração. Ao contrário, o método chegou à área inspirado em campos como o da Medicina e o do Direito, nos quais ele é uma tradição estabelecida há mais tempo. “A universidade de Harvard foi pioneira em adotar o recurso e instituiu, ao longo dos anos, um padrão de excelência na elaboração e uso de casos, divulgando-o para escolas de Administração em todo o mundo”, concluiu Mello.

No entanto, para que o programa gere bons resultados, a pró-atividade e interesse por parte dos alunos é fundamental, cabendo ao professor incentivar, mediar e corrigir as dúvidas conceituais e ajudar a propor soluções. Mais do que entender o caso, os estudantes devem se preparar para argumentar com seus colegas para a situação-problema exposta, formando decisores e protagonistas do sucesso do negócio.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

De olho no mercado internacional


 De acordo com o Departamento de Comércio Americano, os brasileiros ocupam a terceira posição dos turistas que mais gastam em compras nos Estados Unidos. Os dados apontam que mais de 1,4 milhão de turistas brasileiros irão visitar o país neste ano, principalmente as cidades de Miami e Orlando, onde o comércio voltado para o público latino é muito forte. Segundo estimativas, esse número deve dobrar até 2026.

Um dos principais motivos que está levando tantos turistas ao mercado norte-americano é o preço do dólar, que está em um patamar aceitável. Outra razão seria o alto custo com a burocracia e infraestrutura brasileiras, sem contar os impostos que, embora apresentaram queda nos últimos meses, continuam bem altos, o que ajuda a desfalcar a competição de produtos nacionais com os preços internacionais, principalmente nos setores de perfumaria, cosméticos e roupas.

Segundo Juracy Parente, professor da FGV-EAESP, o segmento de confecção de roupas é o mais prejudicado, principalmente levando em consideração os públicos de classe média e classe média alta."Em algumas lojas da Flórida, mais da metade das compras são de brasileiros. O varejo americano não briga só pelo preço. Ele tem relacionamento intenso com a Ásia e é muito eficiente na construção de marcas de prestígio, o que chama atenção do consumidor". Além disso, o aspecto cultural do consumidor brasileiro supervaloriza as marcas consideradas grifes de alto padrão e prazer de poder fazer compras no exterior", concluiu o professor.

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Jovens e o mercado de trabalho


O cenário socioeconômico do Brasil, apesar das mudanças atuais favoráveis para o mercado de trabalho, não facilitou a vida de jovens que buscam iniciar a vida profissional.

O fim da primeira década do século XXI apresenta situações bem diferentes das vistas no final do século XX, período em que o aumento da população jovem, a "onda jovem", foi encarado como um fenômeno-problema, já que seguiu uma economia em retração desde 1980, e resultou na pouca oferta de trabalho.

No período mais recente, o aumento das oportunidades no mercado de trabalho tende a crescer e sustentar-se, na próxima década, segundo analistas, o que pode ser explicado por um mercado em total expansão, que tende a suprir esses jovens.

No entanto, conseguir um trabalho não é um problema para o jovem atual. O foco agora é conseguir ser reconhecido pela sua capacidade produtiva, para ser encarado como um adulto.

Nesse contexto, a dúvida entre uma autonomia financeira e a realização pessoal e profissional toma conta do imaginário juvenil, com recorrentes questionamentos: Ganhar dinheiro ou fazer algo por prazer? Independência de decisões de consumo ou turbulências de um caminho profissional incerto?

É nessa bipolaridade que aparecem diferentes posturas, trazendo diversos estilos e preferências políticas para o mundo jovem.

No entanto, um traço único em todos os jovens está na escolha de uma carreira e de seu percurso de formação. A idealização de uma imagem em si e de uma história ou carreira a ser construída é sempre presente. Com um olhar mais alternativo, transformador ou como um profissional de sucesso, a busca é sempre para a realização do indivíduo como pessoa única e autodeterminada, agente principal do seu próprio destino.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Faltam profissionais?


No Brasil, muito se diz sobre a falta de profissionais talentosos em atividade no mercado de trabalho. As áreas de Recursos Humanos defendem a ideia de que esse déficit de trabalhadores especializados no ambiente de negócios atrapalha o atual cenário da economia nacional.

No entanto, esse problema pode não estar somente relacionado à indisponibilidade desses profissionais, mas também, nas triagens dos processos seletivos criados pelas empresas de RH. Muitos talentos estão por aí, nas empresas ou esperando uma oportunidade – o conceito deveria ser “desenvolver e criar talentos”, ao invés de caçá-los como fazem os headhunters.

João Batista Brandão, professor da FGV-EAESP, diz que o talento brasileiro está aí para ser desenvolvido e um dos problemas está na liderança e capacidade gerencial de uma empresa. “O que existe é apagão de liderança. Quantos gerentes são mais do que apenas isso, são líderes que formam subordinados, que apoiam seus funcionários, que sustentam seus processos de aprendizagem? Quantos empregados respeitam e admiram seus chefes? Por que não investir nisso?”, concluiu Brandão.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Fundos de Bolsas da FGV-EAESP


Como maneira de premiar e oferecer oportunidades aos alunos bons e comprometidos, a FGV-EAESP mantém, desde 1965, o Fundo de Bolsas, sendo a primeira instituição a oferecer esse tipo de crédito educativo no Brasil.

O fundo da FGV-EAESP já entregou mais de 19.500 bolsas de estudo e auxilia alunos com comprovada necessidade financeira. O Fundo de Bolsas, com ressarcimento obrigatório - sem juros, é possível graças à colaboração de empresas, pessoas físicas e pelo próprio ressarcimento de ex-bolsistas. O programa atende cerca de 20% dos alunos que cursam Administração.

O pedido de bolsa poder ser feito todo semestre, sendo solicitado pelo aluno na matrícula ou durante o decorrer do curso. Partindo do princípio que o aluno se forma em quatro anos, a FGV-EAESP concede um ano de carência para ele se adaptar ao mercado de trabalho e iniciar um plano de ressarcimentos. O pagamento do financiamento, valor financiado e corrigido pelo IGP-M da FGV-EAESP inicia-se a partir do quinto ano do ingresso na Escola, em parcelas semestrais.

Conheça os tipos de Bolsas:

Bolsa reembolsável
-Bolsa de Estudo - de 20% a 100% do valor da mensalidade
-Bolsa Material Escolar - ajuda semestral para compra de livros e demais materiais escolares
-Bolsa Alimentação - auxílio semestral para alimentação
-Bolsa Moradia e Bolsa Transporte - auxílio semestral para alunos oriundos de outras cidades

Bolsa não-reembolsável
- Bolsa por mérito – bolsas concedidas aos 10 primeiros colocados no Vestibular da FGV-EAESP.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Atualização de conhecimentos forma líderes


Cada vez mais importantes no meio corporativo, a reciclagem e aperfeiçoamento dos conhecimentos são cada vez mais apreciados e incentivados pelas empresas. No Brasil, diversas instituições oferecem uma boa gama de opções para a formação contínua dos executivos, mas a escolha exige uma cuidadosa análise em relação à escola para evitar a perda de tempo e dinheiro.

Segundo Marina Heck, professora da FGV-EAESP, antes de optar por um determinado programa, é muito importante ter um plano de carreira. Heck recomenda, ainda, que o profissional faça uma veemente avaliação das opções disponíveis, estudando o conteúdo programático previamente, conhecendo o corpo docente e verificando a credibilidade da escola.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Inserção profissional


Muitos jovens, ao ingressarem na faculdade, começam a sondar o mercado de trabalho e as perspectivas profissionais que o curso escolhido oferece através das experiências em estágios. Com o aumento da competição pelos talentos jovens, as empresas estão chegando às universidades cada vez mais cedo.

É claro que atuar desde cedo no mercado de trabalho ajuda muito os jovens a se inteirarem da vida profissional, mas há também alguns aspectos negativos nessa questão. De acordo com o professor da FGV-EAESP, Renato Guimarães Ferreira, entre os aspectos positivos podem ser citadas a ampliação do universo de referência do jovem – que passa, em alguns casos, até mesmo a ver mais sentido naquilo que estuda – e a possibilidade de desenvolvimento de competências importantes para o mercado de trabalho, tais como o trabalho em equipe, o trabalho sob pressão de tempo e resultados, e a resiliência.

Entre os pontos negativos, pode-se apontar três principais problemas: a falta de consideração (por parte dos alunos) por outras atividades inerentes à graduação; a disputa pela energia e tempo dos alunos e, por fim, a pressão por uma definição cada vez mais precoce na trajetória profissional da vida dos jovens. Um modo de resolver a questão, segundo Ferreira, é através de um acordo tácito entre as os alunos e a instituição. “A consolidação de espaços de diálogo contínuos entre as escolas e as empresas, entre as escolas e os alunos (eventualmente envolvendo os próprios pais) e entre as empresas e os alunos é vital. Mecanismos de apoio à reflexão e estruturas de acolhimento aos jovens crescentemente angustiados com a pressão de decidir precisam ser urgentemente fortalecidos”, completou o professor.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

O que você oferece para o mercado de trabalho?


“O que você traz à mesa?” Essa é uma expressão utilizada por Ana Luisa Pliopas, professora da FGV – EAESP, durante as entrevistas que realiza em processos de recrutamento de empresas. Esse é um dos principais focos da professora: descobrir quais as competências que um candidato pode oferecer no âmbito profissional.

O posicionamento de um profissional é um dos itens mais avaliados nas grandes empresas, uma vez que define como o indivíduo se enxerga e quais são as suas aspirações e desejos tanto na vida profissional, como pessoal. Pliopas espera dos candidatos mais do que crescimento na empresa – ela quer saber como as habilidades pessoais podem ser aproveitadas para resolver problemas e criar soluções sustentáveis no ambiente corporativo.

De acordo com a professora, “o posicionamento permite uma conversa profissional estruturada e requer autoconhecimento e reflexão. Alguns candidatos repetem um discurso de elevador, com frases decoradas e cheias de lugares-comuns, no anseio de aproveitar ao máximo a atenção de seu interlocutor. O discurso decorado e repetido sem levar em conta com quem se dá o diálogo é muito distante do posicionamento, que por sua vez transmite a segurança de quem o candidato é, e a determinação de onde quer chegar.” Os candidatos com maior potencial de crescimento, segundo a Pliopas, são aqueles que conseguem ver o ambiente corporativo integrado com as ansiedades pessoais.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Ensino e Aprendizagem na FGV-EAESP


A FGV-EAESP, pensando nas atividades inerentes à formação, desenvolve uma série de ações e atividades nas principais áreas da atuação da Administração. A disciplina Projetos Organizacionais tem como objetivo a realização de um estudo empresarial, levando em consideração as práticas empresariais, observadas pelos estudantes nas organizações parceiras que serão visitadas.

Através do método de estudo de casos, jogos e simulações, desenvolvimento de novos procedimentos no ensino e na aprendizagem e preparação dos docentes para avaliação do aprendizado, o principal objetivo da disciplina é aproximar os alunos da realidade empresarial, com o intuito destes desenvolverem uma visão integrada das organizações e ganharem experiência profissional ainda durante o seu período de formação.

A Escola de Administração promove não só a experiência dos alunos com o mercado de trabalho, mas também fornece um respaldo nas organizações de micro e pequeno porte, ao identificar oportunidades de melhoria e inovação nos processos. Com a orientação dos professores, mestres e doutores, os estudantes propõem melhorias e ações para incrementar a situação dessas organizações.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Tornando-se um profissional melhor


Dentro do trabalho, as pessoas adquirem saber de duas maneiras principais; a primeira, faz-se através de cursos, conferências e especializações. A segunda maneira é aprendendo durante o trabalho: fazer parte de uma equipe, se relacionado com clientes e enfrentado problemas – essas últimas ações representam entre 70 e 90% da aprendizagem de um profissional.

"A atitude de quem quer aprender é diferente da de quem quer ser ensinado, e essa diferença é muito importante. Se uma atitude passiva é um defeito, ser curioso é uma competência a ser praticada", diz Luiz Carlos Cabrera, professor da FGV – EAESP. Não se incomode em errar – como diz o velho ditado, é errando que se aprende. A maioria das pessoas não sabe lidar com o fracasso, já que a aprendizagem por tentativa é geralmente interrompido precocemente, apesar de ser um processo rico e cheio de lições.

Cada profissional cria suas próprias metodologias de trabalho e não existe melhor nem pior, apenas o que rende mais para cada um. Mas, qualquer que seja seu estilo, é preciso lembrar que aprendizado exige persistência. Só coisas muito simples são compreendidas plenamente num primeiro momento. Por isso, nada de deixar que uma dificuldade passageira se transforme numa desistência. Tente outra vez, até aprender fazendo.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Você está preparado para as mudanças no mercado de trabalho e nos processos seletivos?


Uma sólida formação acadêmica é muito importante para se conseguir uma colocação profissional (estágio e/ou trainee). Mas, além disso, o aluno precisa estar preparado para a maratona dos processos seletivos, que a cada ano estão mais competitivos.

A CECOP, em conjunto com outros professores da FGV-EAESP, criou as 'Oficinas de Carreira', com o objetivo de preparar o aluno de graduação do 4˚, 5° e 6˚semestres para que sejam bem sucedidos nos processos seletivos.

Temas das Oficinas:

O que as empresas buscam– Profª. Estela Jacomette – dias: 30/08 ou 31/08, das 11:00 às 13:00.

Currículo- Profª. Ana Pliopas e Cecília Noronha – dias 11/09 ou 14/0, das 11:00 às 13:00.

Dinâmica de grupo– Prof. Germano Reis – dias 27/09 ou 28/0, das 11:00 às 13:00.

Entrevista – Prof. Marcelo Pinheiro das 03/10 ou 05/10, das 11:00 às 13:00

Como participar: o aluno pode optar por uma, duas, três ou participar de todas as oficinas.

Inscrição:www.gv.br> CECOP Carreiras > Eventos até 22/08/2012.

Número de vagas por oficina: 20 alunos

Critério de seleção: por ordem de inscrição

Para mais informações, entre em contato por e-mail: palestracarreira@fgv.br e é importante lembrar que o seu comparecimento é fundamental para o sucesso das oficinas. O aluno pode cancelar sua inscrição até 3 dias antes da oficina, para que aqueles que estiverem em lista de espera possam ser convidados. O não comparecimento em uma das oficinas, implica no cancelamento das inscrições subseqüentes. As oficinas são consideradas como atividade complementar.